Boas Férias

Balanço Final

este projecto teve como objectivo desenvolver competências a nivel informático, tendo existido tres projectos soburdinados ao mesmo tema:
-ESPALHA SORRISOS- campanha de ajuda a crianças desfavorecidas;
-BLOGS DE TURMA- blogs criados para acompanhar as várias matérias ao longo do ano;
-POSTAIS- em função de um concurso desenvolvido por um museu, os alunos da turma criaram postais que podem ser visualizados em:
toquesdesaida.blospot.com

De acordo com o nosso grupo esta experiencia foi muito enriquecedora em termos informáticos e pode vir a servir-nos para projectos futuros.
Nem sempre as aulas decorreram em pleno, pois houve sempre aqueles problemas relacionados com os computadores escolares(falta de internet e programs básicos) o que fez com que o blog nem sempre estivesse actualizado, e pedimos desculpa por isso.

Apesar de todos os problemas a turma empenhou-se no trabalho sendo o resultado muito bom e original como se pode verificar.

esperemos que tenha sido util para o estudo da lingua portugesa.

dos admininstradores:
- Manuel Lopes
- Miguel Pires

Até no futebol se fala de português!


VISITA AO TEATRO

No dia 27 de Março, sexta-feira das 13.30 às 16.30 irá decorrer uma visita de estudo ao TEATRO, no auditório do BES.

As turmas participantes nesta visita são as 8ºano da escola Vieira da Silva e estas irão assistir a uma peça chamada :"Falar verdade a mentir" de Almeida Garrett.

Aqui está um resumo desta história.
A peça baseia-se numa sucessão de situações cómicas criadas por Duarte, um mentiroso compulsivo que é noivo de Amália.
O cerne da peça gira em torno dessas mentiras e da promessa.Amália, Brás Ferreira, de terminar o noivado se descobrir uma intrujice que seja...
A acção vai-se desenrolando numa tentativa de ocultar as intrujices de Duarte ao negociante portuense.
Interessados no dote prometido à criada, após a realização do casamento de Amália, Joaquina e José Félix, vão encobrindo as mentiras. É ao noivo desta criada que cabe ir representando personagens perante Brás Ferreira.
No momento em que Duarte está perto de ser desmascarado, o General Lemos vem tirá-lo do apuro e trazer-lhe a prenda do casamento.

Maria Teresa Gonzalez vem à nossa escola

Na Semana da Leitura,no dia 5 de Março, 5ªfeira, a escritora

Maria Teresa Maia Gonzalez vem à nossa escola para responder

a algumas perguntas realizadas pelos alunos.

Venham à biblioteca para a escritora autografar os vossos livros,


fazer perguntas relacionadas com a vida profissional desta

grande escitora que é uma lenda viva da literatura portuguesa.







Maria Teresa Maia Gonzalez


Maria Teresa Maia Gonzalez é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, Co-autora da colecção “O Clube das Chaves”, da qual já se publicaram 21 volumes. É autora de inúmeras outras obras, incluindo vários títulos premiados. “A Lua de Joana”, o seu maior sucesso editorial, já conta com 17 edições e 220 000 exemplares vendidos. Os seus livros, como por exemplo, “O Pai no Tecto”, tem sido igualmente bem recebido pelos jovens leitores e professores. Recentemente também começou a escrever uma fantástica colecção de peças de teatro, chamada “Um Palco na Escola”, para serem representadas nas escolas que já começam a ser levadas a cena em várias escolas do país.

Características do Texto Dramático

É constituído por:
Texto principal- composto pelas falas dos actores que é ouvido pelos espectadores;
Texto secundário (ou didascália) que se destina ao leitor, ao encenador da peça ou aos actores.

É composto:
pela listagem inicial das personagens;
pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens;
pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras;

Acção – é marcada pela actuação das personagens que nos dão conta de acontecimentos vividos.
Estrutura externa – o teatro tradicional e clássico pressupunha divisões em actos, correspondentes à mutação de cenários, e em cenas e quadros, equivalentes à mudança de personagens em cena.
O teatro moderno, narrativo ou épico, põe completamente de parte as normas tradicionais da estrutura externa.

Estrutura interna:
Exposição
– apresentação das personagens e dos antecedentes da acção.
Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir.
Desenlace – desfecho da acção dramática.

Classificação das Personagens:
* Quanto à sua concepção:

Planas ou personagens-tipo – sem densidade psicológica uma vez que não alteram o seu comportamento ao longo da acção. Representam um grupo social, profissional ou psicológico);
Modeladas ou Redondas – com densidade psicológica, que evoluem ao longo da acção e, por isso mesmo, podem surpreender o espectador pelas suas atitudes.
* Quanto ao relevo ou papel na obra:
protagonista ou personagem principal Individuais
personagens secundárias ou
figurantes Colectivas.

Tipos de caracterização:
Directa – a partir dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e psicológicos, das palavras de outras personagens, das palavras da personagem a propósito de si própria.
Indirecta – a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias conclusões sobre as características das personagens.

Espaço – o espaço cénico é caracterizado nas didascálias onde surgem indicações sobre pormenores do cenário, efeitos de luz e som. Coexistem normalmente dois tipos de espaço:
Espaço representado – constituído pelos cenários onde se desenrola a acção e que equivalem ao espaço físico que se pretende recriar em palco.
Espaço aludido – corresponde às referências a outros espaços que não o representado.

Tempo:
Tempo da representação
– duração do conflito em palco;
Tempo da acção ou da história – o(s) ano(s) ou a época em que se desenrola o conflito dramático;
Tempo da escrita ou da produção da obra – altura em que o autor concebeu a peça.

Discurso dramático ou teatral:
Monólogo
– uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
Apartes – comentários de uma personagem que não são ouvidos pelo seu interlocutor.
Além deste tipo de discurso, o tecto dramático pressupõe o recurso à linguagem gestual.

Intenção do autor - pode ser:
Moralizadora;
Lúdica ou de evasão;
Crítica em relação à sociedade do seu tempo;
Didáctica.

Formas do género dramático:
Tragédia
Comédia
Drama
Teatro Épico.

Outras características:
Ausência de narrador.
Predomínio do discurso na segunda pessoa (tu/vós).

Funções Sintáticas
Complementos do verbo — O verbo é o núcleo do predicado. Por vezes é suficiente, por si só, para exprimir a acção atribuída ao sujeito. Diz-se então que o verbo é intransitivo, porque a acção não "transita", não passa para um complemento:O actor F morreu.Nasceu a filha da princesa X.O equilibrista caiu.O Ministro da Agricultura chegou ontem de Bruxelas.Por vezes e existência junto ao verbo de outros elementos pode induzir-nos em erro. No último exemplo apresentado, verificamos que a oração não termina no verbo ("ontem", "de Bruxelas"). No entanto, esses elementos não são complementos do verbo: limitam-se a explicitar algumas circunstâncias que envolvem a acção — o tempo e o lugar. São, portanto, complementos circunstanciais, que estudaremos em outro lugar.Há no entanto muitos outros verbos que necessitam de um complemento para caracterizar com clareza a acção atribuída ao sujeito. São os verbos transitivos, assim designados porque a acção "transita" ou passa do verbo para um outro elemento. Trata-se do complemento directo e do complemento indirecto.Vejamos o que caracteriza o complemento directo.

Complemento directo — Indica o ser sobre o qual recai directamente a acção expressa pelo verbo.O meu pai comprou um carro.Neste exemplo, encontramos um sintagma que representa o sujeito e um verbo para exprimir a acção atribuída ao sujeito (comprou). No entanto, o verbo revela-se insuficiente para caracterizar de forma clara a acção; daí a necessidade de introduzir um novo elemento (complemento directo) para identificar o objecto sobre o qual recai a acção.Este complemento diz-se directo, porque a acção "transita" directamente do verbo para o complemento, sem recurso a um elemento intermediador.

Predicado-O predicado, constituinte essencial da oração, é aquilo que se declara acerca de um sujeito.O núcleo do predicado é sempre um verbo, daí que ele assuma formas diferentes, conforme a natureza do verbo.

Predicado verbal — É constituído por um verbo significativo, que podem ser intransitivos ou transitivos.

Predicado nominal — O núcleo do predicado é um verbo de ligação (verbo copulativo, ou verbo predicativo), sem significação definida, pelo que exige a presença de um elemento que lhe conceda sentido. Esse elemento designa-se predicativo do sujeito.Esta paisagem é bonita. ("bonita" - predicativo do sujeito)Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, andar, continuar, ficar, permanecer...Só o verbo ser é sempre copulativo. Os restantes são verbos de significação definida que, em certos contextos, perdem o seu sentido próprio e funcionam como copulativos.O meu irmão está em casa. (verbo significativo)O meu irmão está doente. (verbo copulativo)Além dos indicados, há outros verbos significativos que podem ser usados como copulativos.

Sujeito-Existem verbos que não possuem sujeito; são eles verbos que expressam os fenómenos da natureza.Exemplos:Trovejou muito esta tarde.Ventou toda a noite.Está a chover muito.
Aaquele que desempenha a acção.Tipos de Sujeito:
Sujeito Simples-É expresso em um só núcleo.
Exemplos:>O meu cão gosta de brincar com as crianças.>O Pedro passou de ano.>Lisboa é banhada pelo rio Tejo.

Sujeito composto-É expresso, pelo menos, por dois núcleos, separados por vírgula ou pela copulativa “e”Exemplos:>O cão e o gato gostam de brincar com as crianças.>O Pedro e a Maria passaram de ano.>Lisboa e Setúbal são banhadas por rios.

Sujeito Subentendido-Não é expresso ( é inexpresso) porque se subentende o agente da acção que aparece expresso em frase anterior ou posterior à frase em causa, quando não se refere às primeiras pessoas gramaticais (Eu e Nós)Os meus pais saíram à noite; foram ao cinema.A primeira frase explicita o sujeito. Por isso, na segunda frase, é desnecessário explicitá-lo novamente por ser o mesmo. Passa, assim, a estar subentendido através da forma verbal que corresponde à mesma pessoa gramatical (3ª pessoa do plural).

Sujeito Indeterminado-Distingue-se do sujeito subentendido, porque não vem expresso anterior ou posteriormente à frase em causa, visto o sujeito não interessar tanto quanto a acção em causa. É ela (a acção) que se torna centro das atenções da frase:(...) Assaltaram hoje muitas lojas na baixa.Não só se desconhece o sujeito da acção, como aquilo que se pretende realçar é o assalto às lojas, o acontecimento em si.Disse-se muita asneira naquela palestra.A partícula “se” denominada “índice de indeterminação do sujeito” tem o mesmo valor que a forma verbal na 3ª pessoa do plural na frase acima: o que interessa é a acção – o ter-se dito asneiras e não quem as disse.

OBJECTIVOS

 
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